Nessa edição eu vou falar um pouco sobre drive e distorção para guitarra.
Lembrando que as minhas dicas têm muito a ver com o meu gosto e com o meu som, não existe certo ou errado.
Esses dias conversava sobre isso com um gerente de loja de música. Ele queria me vender um amp tentando me convencer que era melhor do que aquele que eu estava procurando. É a mesma coisa que você ir até um mercado pra comprar leite e o vendedor tentar te oferecer um guaraná. Cada produto tem a sua personalidade, a sua função. Eu guio todas as minhas compras nessa direção.
Meus drives e distorções sempre seguem uma proporção de ganho. Vou do mais limpo até o mais sujo. Geralmente uso um pedal de drive e um de distorção.
A minha maior preocupação é de que eles conversem entre si. Não gosto quando eles possuem características muito diferentes. Tipo muito grave em um e nenhum grave no outro. Pra mim, quanto mais próximo ao som clean do amp melhor. É legal ter a sensação de que você foi apenas acrescentando ganho aquele som original.
Nos últimos anos tenho usado drives parecidos com o Ibanez Tube Screamer. Tenho um desse, o 808 modificado pelo Robert Keeley, e gosto muito. Além dele tenho usado muito o Voodoo Lab Sparkle Drive e o Visual Sound Route 66. Para distorções tenho usado o Riot da Suhr, o Mad Cat da GuitarTech e o Hot British da Radial, todos muito bons.
Em situações de estúdio, geralmente uso a distorção de alto ganho do Line 6 Pod X3 Pro. Já tenho meus presets lá e sempre funcionaram muito bem.
Na próxima da série vamos falar sobre efeitos, até lá!